domingo, 17 de outubro de 2010

O eu (novo)

O vento demonstra de uma forma bem brasileira
O que e a vida de um lendário,
Não gosta de ser um sábio
Pensando sempre que esta caindo de uma ladeira
Que não tem fundo
Para ser revestido.

A criatura do outro lado
Pensa que hoje e sábado
E pode me desafiar
Deixando-me com raiva
A ponto de me calar
Como sempre suspeitava
Que o fim não chegava.

Deixa-lhe,
Cada hora
Temos que passar a bola
E ser feliz, com o gol
Mesmo contra!!

Só que passamos
Por cima
Largamos o que somos
Virando outro homem
Destruindo nossas derrotas
E batendo a uma batida
Que sai o próprio eu
Pegando tudo que presta
Para ter um fim, em uma festa
Sendo outro eu
Que sempre protesto sobre mim mesmo
Entrando em um consenso e sendo feliz
Com o meu dizer de menino
Prestativo.

O tempo passou
Esperançou-me
Com o que ainda tem
Agora vendo o que não tem!!
Não ligo mais com nada
Apenas com estudo e namorada.




Leopoldo rodighiero pinto

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